A remediação in situ é o processo de tratamento/recuperação de áreas contaminadas que ocorre no local onde a contaminação está presente, ou seja, sem a necessidade de remover o solo ou a água subterrânea.
No processo de gerenciamento de áreas contaminadas vários fatores influenciam na escolha do processo: custo, tipo de contaminantes, característica da área/local afetado, entre outros. Por isso, é importante a fundo como os diferentes processos de remediação ambiental e quais são adequados para cada caso.
Hoje vamos lhe apresentar um conteúdo completo sobre Remediação In situ para lhe ajudar a entender melhor o assunto e conhecer os tipos de remediação ambiental disponíveis neste processo.
Então, prepare-se para saber tudo sobre o assunto!
O que é remediação In-situ?
Como dito, a remediação In situ é o processo de tratamento de áreas contaminadas que ocorre no local onde a contaminação está presente. Dessa forma, não é necessário remover o material para tratamento em outro local, o que representa uma alternativa mais sustentável e menos disruptiva para o ambiente.
Por isso, esse método é geralmente mais econômico e menos invasivo do que a remediação ex situ, que envolve a remoção e tratamento dos materiais contaminados em outro local.
Quais são os tipos de remediação In-situ?
Existem várias técnicas de remediação in situ disponíveis. A escolha vai depender das características da contaminação e do local.
Alguns dos principais métodos de remediação in situ, são:
- Biorremediação In situ: Utiliza microorganismos para degradar os contaminantes presentes no solo ou na água subterrânea. Pode ser feita através da bioestimulação (fornecimento de nutrientes para estimular o crescimento dos microorganismos) ou da bioaumentação (adição de microorganismos específicos para acelerar a degradação dos contaminantes).
- Oxidação química in situ: Esta técnica de remediação química envolve a injeção de oxidantes químicos (como permanganato de potássio, persulfato de sódio ou peróxido de hidrogênio) no solo ou na água subterrânea para degradar os contaminantes. Esses oxidantes reagem com os contaminantes, transformando-os em produtos menos tóxicos.
- Redução química in situ: Consiste na injeção de agentes de redução (como ferro zerovalente, sulfato de ferro ou lactato de sódio) no solo ou na água subterrânea para transformar os contaminantes em formas menos tóxicas ou menos móveis.
- Extração de vapores do solo: Utiliza sistemas de extração de vapores para remover os contaminantes voláteis presentes no solo contaminado. Esses sistemas retiram os vapores do solo através de poços de extração e os tratam antes de serem liberados no ar.
- Barreiras reativas permeáveis: Consistem na instalação de barreiras permeáveis no subsolo, que contêm materiais reativos capazes de remover ou degradar os contaminantes presentes na água subterrânea à medida que ela passa através da barreira.
- Barreiras hidráulicas: São estruturas que impedem o fluxo de água subterrânea contaminada, evitando a disseminação dos contaminantes para outras áreas. Podem ser feitas de materiais impermeáveis ou de materiais reativos que removem os contaminantes da água.
- Ozônio Sparging: é uma das técnicas de remediação química in situ, que utiliza a injeção de gás ozônio (O3) na água subterrânea contaminada para a oxidação de compostos como BTXE, MTBE, TPH, Clorados e Pesticidas. Contudo, não é uma técnica que se aplica a contaminantes no solo.
Esses são apenas alguns exemplos dos principais métodos de remediação in situ. A escolha dependerá das características específicas da contaminação e do local.
Por isso, é importante consultar especialistas em remediação ambiental e realizar avaliações detalhadas antes de escolher o método ou técnica.
Remediação In situ vale a pena?
Para saber se a Remediação In Situ vale a pena é preciso realizar uma investigação detalhada para avaliar as características específicas de cada área contaminada, incluindo o tipo de contaminante presente, a extensão da contaminação e as propriedades físicas e químicas.
Após isso, elabora-se o plano de intervenção com a técnica de remediação (processo a ser utilizado) adequada para tratamento da área contaminada.
Quando a técnica de Remediação In situ é escolhida, sua maior vantagem é permitir tratar a contaminação no local onde ela ocorreu.
Além disso, a remediação in situ pode ser menos invasiva do que outras opções, como a escavação.
Mais a frente vamos apresentar um tópico com as principais vantagens da remediação in Situ.
Remediação ex-situ ou in-situ?
A remediação de áreas contaminadas é uma atividade que demanda experiência, análise e planejamento para a escolha da técnica mais adequada.
Tanto a remediação in situ quanto a remediação ex situ apresentam vantagens e desvantagens que vão depender principalmente do local contaminado, do impacto ambiental provocado pelo contaminante e das exigências legais para remediar a área.
Dessa forma, a escolha entre elas vai depender de fatores, como:
- o tipo e extensão da contaminação,
- a acessibilidade ao local contaminado,
- a presença de infraestrutura de tratamento adequada e
- os impactos ambientais associados a cada método.
Por isso, é importante que um profissional ou empresa especializada em gerenciamento de áreas contaminadas faça uma avaliação detalhada para determinar qual será a melhor opção para cada situação.
Contudo, podemos apresentar de maneira geral algumas vantagens da Remediação In Situ.
Como já dissemos, a principal vantagem da Remediação In Situ é a possibilidade de tratar o problema na própria área afetada. Ela minimiza a necessidade de remover e transportar o material contaminado para tratamento em outro local.
Isso resulta em economia significativa nos custos totais do projeto, além de diminuir o tempo necessário para a conclusão da remediação.
Comparada com outras técnicas de remediação, a In Situ se apresenta como uma opção menos invasiva e mais sustentável.
Além disso, ao evitar intervenções drásticas no ambiente original, essa alternativa mantém intacta a maior parte das características físicas e biológicas do local.
Essa abordagem favorece a recuperação natural da área afetada após o tratamento e contribui para uma melhor aceitação social do processo.
Portanto, podemos concluir que as principais vantagens da Remediação In Situ são:
- menor impacto ambiental,
- redução dos custos operacionais e
- prazo mais curto para execução.
Em suma, para tratar o passivo ambiental resultante da contaminação de áreas, como solo e água subterrânea, é essencial realizar uma investigação detalhada e considerar todos os aspectos técnicos, ambientais e econômicos envolvidos.
Depois disso é que pode-se determinar qual técnica mais indicada para remediar a área contaminada.
De qualquer modo, é possível ver que a remediação In-situ possui vantagens significativas quando comparada com a remediação Ex-situ.
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