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As técnicas de remediação química desempenham um papel fundamental na gestão de áreas contaminadas. Elas utilizam processos de reações químicas e físico-químicas para descontaminar solos e águas subterrâneas. Assim, estas reações transformam os poluentes em substâncias menos tóxicas, menos móveis ou mais fáceis de extrair.

Através do serviço de remediação, é possível fazer uma gestão ambiental mais sustentável dos recursos naturais, minimizando o impacto da ação humana no meio ambiente e promovendo o desenvolvimento sustentável.

Conheça as principais técnicas de remediação por processos químicos e entenda qual delas é indicada para lidar com as demandas do seu passivo ambiental.

Técnicas de remediação química 

As técnicas de remediação química são métodos utilizados para tratar solos, água subterrânea e efluentes contaminados por substâncias diversas. Por exemplo, metais pesados, compostos orgânicos voláteis (COVs) e hidrocarbonetos. 

Esses métodos envolvem a utilização de reagentes químicos para transformar os contaminantes em substâncias menos tóxicas ou não tóxicas. Ou, então, para facilitar a sua remoção. 

Veja algumas das principais técnicas utilizadas:

1. Barreiras Reativas 

As Barreiras Reativas são uma técnica de remediação química que utiliza a redução para tratar a contaminação do solo e da água subterrânea in situ. Ou seja, no local onde a contaminação ocorreu, criando uma zona de reação química criada artificialmente. 

Esta zona é instalada no caminho do fluxo de água subterrânea contaminada, contendo um material reativo, como ferro metálico zero-valente (Fe0). Assim, este material irá reagir com os contaminantes na água transformando-os em substâncias menos tóxicas ou não tóxicas. 

Essa técnica de remediação de passivo ambiental é especialmente eficaz para tratar a contaminação por certos tipos de metais pesados e solventes clorados. 

Além disso, as Barreiras Reativas podem operar passivamente por muitos anos, com pouca necessidade de manutenção ou supervisão.

2. Redução Química in Situ (ISCR)

Uma das técnicas de remediação química é a Redução Química In Situ (ISCR, do inglês In Situ Chemical Reduction). De fato, é uma técnica que envolve a aplicação de um agente redutor diretamente no solo ou água subterrânea contaminada. 

O processo envolve a associação de uma fonte de carbono com ferro zero valente (ZVI), propiciando condições para um ambiente extremamente redutor. Por isso, permite a aceleração da degradação dos contaminantes.

Esta técnica é usada para transformar contaminantes químicos em formas menos tóxicas ou não tóxicas. Nesse sentido, inclui certos metais pesados e compostos orgânicos como solventes clorados. De fato, ajuda a reduzir os custos de remediação de forma significativa.

3. Oxidação In Situ (ISCO)

A Oxidação Química In Situ (ISCO), é uma das principais técnicas de remediação química mais inovadoras para remediação de áreas contaminadas. Nesse sentido, envolve a injeção de oxidantes no subsolo para degradar os contaminantes em compostos mais seguros. 

Os oxidantes comumente usados incluem peróxido de hidrogênio, ozônio ou persulfato de sódio e permanganato de potássio. Além disso, é uma técnica particularmente eficaz para a remediação de hidrocarbonetos e COVs.

Ao aplicar a Oxidação In Situ no tratamento do solo contaminado ou na água subterrânea, ocorrem reações químicas de oxirredução dos compostos orgânicos. Com isso, os produtos finais gerados são água, gás carbônico e sais não tóxicos.

4. Ozônio Sparging

O Ozônio Sparging é uma das técnicas de remediação química, que utiliza a injeção de gás ozônio (O3) na água subterrânea contaminada para a oxidação de compostos como BTXE, MTBE, TPH, Clorados e Pesticidas. 

O gás O3 é altamente reativo e tem sua aplicação facilitada por meio poroso, comparado com outros oxidantes líquidos, que apresentam maior viscosidade e coeficiente de atrito. Assim, é capaz de obter compostos, como dióxido de carbono, água e sais básicos.

Um dos maiores benefícios dessa técnica é que ela pode ser usada in situ. Ou seja, o tratamento ocorre no local da contaminação, sem a necessidade de escavar ou remover o solo. Contudo, não é uma técnica que se aplica a contaminantes no solo.

Laboratorio-de-quimica

Laboratório de Química Ambiental

Técnicas de remediação físico-químicas 

Saiba que as técnicas de remediação química também podem ser provenientes de uma associação dos métodos físicos e químicos. Certamente, permitem alterar as propriedades dos contaminantes para torná-los menos prejudiciais ou mais fácil de remover. 

A escolha entre as técnicas de remediação depende de muitos fatores, incluindo o tipo e a extensão da contaminação, a profundidade da contaminação e as propriedades do solo e da água subterrânea. 

Desse modo, algumas das principais técnicas de remediação são:

5. Soil Washing (Lavagem do Solo)

Esta é uma técnica que usa água, possivelmente com adição de agentes químicos, para separar os contaminantes do solo. Desse modo, a solução de lavagem é misturada com o solo, separando os contaminantes das partículas de solo ao se ligarem à água.

Este processo é geralmente aplicado a solos com granulometria mais grosseira, como areia e cascalho, onde os contaminantes estão menos fortemente ligados. 

Nesse sentido, as principais vantagens desta técnica incluem:

  • Possibilidade de reutilização do solo após o tratamento;
  • Eficiência na remoção de uma ampla gama de contaminantes. 

Contudo, é importante salientar que a técnica de Lavagem de Solo pode ser menos eficaz em solos argilosos ou com contaminantes fortemente adsorvidos.

6. Soil Flushing (Lavagem de Infiltração):

Esta é uma das técnicas de remediação química que envolve a injeção de um fluido (geralmente água) no solo para liberar e mobilizar contaminantes. Desse modo, o fluido contaminado é então extraído do solo e tratado. 

O Flushing de Solo é semelhante à Lavagem de Solo, mas é realizado in situ, ou seja, o processo ocorre sem a necessidade de escavar o solo. 

É eficaz para solos mais permeáveis e para contaminantes que são solúveis ou que podem ser mobilizados pelo fluido de lavagem. Contudo, pode ser menos eficaz para solos de baixa permeabilidade ou contaminantes que estão ligados ao solo.

Conclusão 

As técnicas de remediação química têm papel fundamental no tratamento do passivo ambiental, sendo que cada uma delas tem suas próprias vantagens e desvantagens. Por isso, a escolha do método depende de vários fatores, como tipo de contaminação, características do solo e as regulamentações locais. 

Em muitos casos, pode ser necessário usar uma combinação de técnicas para alcançar a remediação efetiva. 

Por isso, é essencial contar com uma empresa especializada na área com expertise para identificar o problema e indicar a solução técnica mais adequada.

A OXI Ambiental é especializada em serviços de remediação química e há mais de 2 décadas está comprometida em oferecer soluções eficazes e personalizadas para seus clientes.

Seu portfólio de serviços no gerenciamento de áreas contaminadas é amplo, incluindo a remoção de contaminantes do solo, da água subterrânea e tratamento de efluentes. Garantimos que todos os nossos serviços de remediação Ambiental sejam realizados com as melhores práticas de sustentabilidade, saúde e segurança ocupacional.

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